sábado, 7 de março de 2009

Louco Amor

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http://www.loveessaysbook.com/Amor-Romantico/Amor-Loucura.htm

Do site, Ensaios Sobre o Amor :

O Amor Lírico É Ilusão e Loucura

Abundam na literatura as referências ao carácter louco do amor. «Aquele que tiver o amor dentro de si, é louco», diz Sófocles. E, na mesma linha, Shakespeare: «Amantes e loucos têm cérebros tão fervilhantes, tão cheios de fantasias, que superam tudo o que a fria razão pode entender.» Ou William Congreve: «Se não é amor, é loucura, logo é perdoável».

Insensatez, declarações impensáveis, embriaguez sentimental, visão colorida da realidade. Ilusão. É sobre isso que também Marcel Proust escreveu: «Quando o amor é muito grande, é inimaginavelmente pequeno o papel da mulher real.». Ou: «O amor é um exemplo flagrante do pouco que a realidade é para nós».

Mas há outra perspectiva, em que ele deixa de ser loucura. O amor pode ser poesia extrema, enamoramento, capacidade de ver a vida e o ser amado à luz do maravilhoso. «O sol chamejante mostra que sobre todos, ó Amor, tu és o único governante», diz Eurípedes. «A vida mundana é um reflexo insignificante do que se passa no amor», diz Proust. «O amor é a suprema poesia da natureza», diz Novalis. «Ficar apaixonado corresponde ao desejo de ver o mundo com outros olhos», diz Alberoni.

O problema, e a verdadeira loucura, estão noutro tipo de amores: no amor ao dinheiro e ao poder, no amor ao superficial, no amor deslocado ao eu (egoísmo), no amor a certas ideias de Deus (fonte de actos terroristas como o 11 de Setembro)…


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itações
O Amor é Louco


Os limites de uma parede são incapazes de conter o amor, e o que o amor pode fazer, o amor não deixa de ousar.

William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Romeu e Julieta

A vida mundana é um reflexo insignificante do que se passa no amor.

Marcel Proust, 1871-1922, escritor francês, A prisioneira

Sabíamos que as paixões podiam alucinar, mas convém também dizer que podem iluminar.

E. Morin, sociólogo e filósofo francês, Método V; edição portuguesa: Europa-América


Amantes e loucos têm cérebros tão fervilhantes, tão cheios de fantasias, que superam tudo o que a fria razão pode entender.

William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Sonho de Uma noite de Verão



O louco, o enamorado e o poeta são filhos da imaginação. Um vê mais demónios do que aqueles que o inferno pode conter: é o louco. O apaixonado, igualmente frenético, vê a beleza de Helena num frontispício egípcio; o olhar do poeta, esse, animado por um belo delírio, transporta o céu para a Terra e a Terra para o céu.

William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Sonho de uma noite de Verão



O desejo do amor enfeitiça e enlouquece o coração da vítima sobre a qual se lança. Enfeitiça os leões caçadores da montanha, os animais do mar, o homem, e todas as criaturas que a Terra alimenta.

Eurípedes, 480-406 a. C., poeta e dramaturgo grego, Hipólito

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Amor romântico? Ver também:
Beleza e amor
O amor é um jogo
Grandes e pequenos amores
Amor e fidelidade
Quantas Heloísas e Abelardos existem nos divórcios e amores actuais?
O amor romântico na literatura: Platão, Dante, Shakespeare

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