domingo, 21 de setembro de 2008

Você me perguntou pra onde eu queria ir
se eu tivesse respondido, me pergunto; ' teria fugido? '

Eu estava bem próximo "do lugar", que queria estar.
Era, ainda é nos seus braços onde quero ficar.

O que quero fazer?
Estar com você!
O que quero?
Você?!

O que me amedronta?
Seus medos, receios, traumas

Seus, não meus

Não tenho medo do que sinto por você
nem receio de me entregar
mas tenho trauma pisciano

Mesmo assim, estou aqui
Medo todos temos
entretanto, havemos de efrenta-lo

Eu quero você
você disse que me quer

Gosto de você
parece gostar de mim

Respeito seu receio
me seguro para não agarra-lo
mais consideração do que essa, de me segurar
tentar controlar o desejo que tenho de abraça-lo, beija-lo
Maior prova que essa, que nada tem de caça, flerte, brinquedo
Pelo contrário

Contudo, também não posso dizer
o quanto me importo, o quanto te quero
pois sei que também se assustaria, recuaria

Contradição
se questiona se é caça
quando me fez tal comentário
Medi as palavras, pois que também
não posso me fragilizar e me entregar
não podia me entregar assim, expor-me

Até porque, temi que você mais uma vez acuasse
pois a todo momento diz que te persigo
isso soa tal mal, tal oposto ao que é

Você não se expõe abertamente
não se expressa inequivocavelmente o que sentes
Em contrapartida, mais exposta e inequivocável não consigo ser
Me confundes

Fui bem, mais transparente e literal
só te agarrando
E não posso, ai sim, todo meu esforço, investimento emocional
se perderia com sua covardia passioanal

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